SÍNDROME DE BURNOUT EM ACADÊMICOS DE MEDICINA DO ITPAC PORTO NACIONAL: INCIDÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS
Palabras clave:
Estudantes de medicina, Grau de associação, Risco, Síndrome de burnoutResumen
Introdução: a definição de burnout mais utilizada hoje é fundamentada em uma perspectiva sociopsicológica, entendida como um processo que é constituído por três dimensões, exaustão emocional, descrença e eficácia acadêmica. No curso de medicina, há circunstâncias desafiadoras nas quais contribuem para que os estudantes se sintam esgotados em múltiplos sentidos, o que os tornam mais suscetíveis aos comportamentos disfuncionais. Este estudo teve como objetivos analisar a incidência e o grau de associação entre determinados fatores e à síndrome de burnout entre os graduandos dessa área. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de corte transversal de abordagem quali-quantitativo com alunos regularmente matriculados no curso de medicina, cursando o primeiro, sétimo e oitavo período em uma instituição de ensino superior localizada no estado do Tocantins. Utilizou-se para a pesquisa um questionário autoaplicável segmentado em duas partes: questionário para levantamento das variáveis socioeconômicas, psicossociais e a Escala Maslach Burnout Inventory Student Survey. Resultados e Discussão: 190 alunos responderam integralmente a pesquisa de modo que 8,4% dos participantes apresentaram alto risco para o desenvolvimento da síndrome de burnout; 57,7% risco moderado e 42,1% baixo risco, as variáveis: idade, dependência financeira, uso de drogas, qualidade do sono e doenças psiquiátricas tiveram uma associação positiva com o desenvolvimento da síndrome de burnout. Conclusão: Constatam-se altos índices de exaustão emocional e descrença e baixos escores da redução da eficácia acadêmica. Assim, é imprescindível que as universidades realizem as intervenções necessárias para reduzir o desenvolvimento dessa síndrome e de suas possíveis consequências.